VOO NA MEGA TIROLESA- HOT PARK GOIAS

6.1.2 - contexto da gestão de riscos- Atividades de Aventura

1.     CONTROLE DAS REVISÕES

               

Revisão N°	Data	Descrição da Revisão	Responsável
01	20/10/2017	Implementação do sistema	Arilson Silva/Sergio Silvestre

2.     A APROVAÇÃO

               

Elaborado por:	Arilson Silva
Revisado por:	SGS
Aprovador por:	Diretoria

3.     A.2 - Contexto

O SGS contempla todos os tipos de perigos que impliquem risco à vida e à integridade física dos clientes internos e externos. Entende, as informações ao participante, estruturas de apoio, estrutura da atividade, equipe de colaboradores envolvidos na operação dos produtos deste escopo.

Sendo o objetivo da gestão de risco é a redução de acidentes e incidentes ou sua consequência observando as questões internas e externas dos itens 4.1 e 4.2 do Contexto.

                                                       

Produtos do complexo pertencentes o escopo do SGS:

Local: Mundo livre

1-Arvorismo

2-Tirolesa

ATIVIDADE	DESCRIÇÃO
ARVORISMO
PRODUTO: ARVORISMO MUNDO LIVRE	LOCAL: MUNDO LIVRE Arvorismo composto por 10 pontes de 10 metros cada uma. Com o sistema de linha de vida continua. Capacidade operacional de 10 pessoas por hora.
Fronteiras	Analise de riscos se inicia em duas partes na entrada do transporte ônibus que passa nos hotéis e na entrada principal do mundo livre.
Interfaces	Empresas com sistema de gestão implementados. Há operação de atividades por outras operadoras no Parque Mundo Livre. Também existe o traslado dentro e fora do complexo, ou seja, passagem por vias públicas.

ATIVIDADE		DESCRIÇÃO
Tirolesa
PRODUTO: Tirolesa Mundo Livre		LOCAL: Mundo Livre Tirolesa composta por 1 tirolesa de 1000 metros. Capacidade operacional de 10 pessoas por hora.
	Fronteiras	Analise de riscos se inicia em duas partes na entrada do transporte ônibus que passa nos hotéis e na entrada principal do complexo.
	Interfaces	Empresas com sistema de gestão implementados. Há operação de atividades por outras operadoras no Mundo Novo Hot Park e no Eko Park. Também existe o traslado dentro e fora do complexo, ou seja, passagem por vias públicas.

Técnica de avaliação dos riscos:

A lista de perigos foi criada com base em registros de acidentes ocorridos no parque em 20 anos de operação.

A avaliação de risco segue as seguintes etapas:

• Consulta em registros de acidente dos anos anteriores a gestão.
• Monitoramentos das atividades;
• Gerenciamento de incidente;
• Observações, experiências e registros;
• Relatórios operacionais
• Atas de reuniões;

A Abordagem é preventiva e corretiva.

Critérios de Avaliação:

• Para classificação dos Danos (D) foi usado o seguinte critério:

Danos a Vida
A	Lesões Leves e/ou alterações de comportamento	Ex: Pequenas escoriações, pequenos cortes, batida leve, urticaria, frio
		Ex: Alteração no comportamento aparente como: mudança de humor, raiva, choro etc.
B	Lesões Médias e/ou alterações de comportamento	Ex: Entorses, queimaduras de 1º. Grau suspeita de fratura, cortes profundos, reações alérgicas, inicio de hipotermia
		Ex: Alteração no comportamento aparente como: mudança drástica de humor, raiva incontrolável, choro abundante, pânico leve, etc.
C	Lesões Graves e/ou alterações de comportamento	Ex: Fraturas, queimaduras a partir de 2º. Grau, choque, insolação, cortes profundos, hemorragia, reação alérgica violenta, afogamento, Hipotermia e desmaios.
		Ex: Alteração no comportamento aparente como: Estado de choque, pânico extremo, etc.
D	Morte	Óbito - Só pode ser atestado por um médico

• Para classificação da Probabilidade (P) foi usado o seguinte critério:

Probabilidade (P)
1 – Quase impossível	Insignificante. Ocorre somente em circunstâncias excepcionais.
2 – Improvável	Probabilidade baixa. Poderá ocorrer.
3 – Provável	Probabilidade média. Deverá ocorrer alguma vez.
4 – Muito Provável	Probabilidade alta. Provavelmente ocorrerá em grande parte das vezes.
5 – Quase Certo	Probabilidade altíssima. Espera-se que ocorra na maioria das vezes.

• Para classificação da Conseqüência (C) foi usado o seguinte critério:

Conseqüência (C)
1 - Insignificante	Não requer tratamento e nem remoção. Sem lesões. Perda financeira insignificante.
2 – Baixa	Requer primeiros socorros no local, mas não requer remoção. Perda financeira muito pequena (sem impacto na gestão financeira da empresa sem uso do seguro).
3 – Moderada	Requer remoção do cliente na atividade, mas não tratamento hospitalar. Não compromete a continuação da atividade. Perda financeira pequena (reparável com recursos existentes sem impacto na gestão financeira ou uso do seguro)
4 – Alta	Requer remoção e breve tratamento hospitalar. Comprometimento da continuação da atividade. Perda financeira significativa (reparável com recursos existentes com impacto na gestão financeira além do uso do seguro)
5 - Muito Alta	Requer remoção complexa e demorada e/ou tratamento hospitalar prolongado (internação). Interrupção da atividade.  Perda financeira grande (reparável através de recursos disponíveis na empresa com grande impacto na gestão financeira além do uso do seguro)
6 - Catastrófica	Morte, Perda financeira muito grande (reparável através de recursos externos da empresa com muito grande impacto na gestão financeira alem do uso do seguro)

• Para a Análise de Risco (AR)

AR = Probabilidade (P) x Conseqüência (C)

Exemplo: AR = 2 (Improvável) X 4 (Alta) = 8

• Tabela para a Avaliação do Risco:

PROBABILIDADE	QUASE CERTO 5	5                         Atenção*		10	15	20	25	30
	PROVÁVEL 4	4		8	12	16	20	24
	POUCO PROVÁVEL 3	3		6	9	12	15	18
	IMPROVÁVEL 2	2		4	6	8	10	12
	QUASE IMPOSSIVEL 1	1		2	3	4	5	6                  Atenção*
		INSIGNIFICANTE 1		BAIXA 2	MODERADA 3	ALTA 4	MUITO ALTA 5	CATASTRÓFICA 6
			CONSEQÜÊNCIA

Avaliação de Risco	Grau	Nível
AR < 4	Baixo	Aceitável
4 < AR < 9	Moderado	Aceitável
9 < AR < 14	Alto	Aceitável temporariamente
AR ³ 15	Critico	Não Aceitável - Recusado

* Atenção – Mesmo o grau do risco sendo aceitável, nestes dois casos (Probabilidade “quase certo” ou Consequência “Catastrófica”) deve-se optar por um tratamento para reduzir o grau para “Baixo”.

Os critérios adotados para a avaliação e a aceitação ou não dos riscos dos produtos foram estabelecidos de acordo com a política interna da empresa e com o perfil dos clientes de Turismo de Aventura e Parque Aquáticos e pesquisa de incidentes e acidentes nas atividades de aventura e parques aquáticos.