Antes da pratica da atividades podemos levantar todos os riscos pertinentes a esta operação através de pesquisas sobre acidentes e incidentes registrados na mídia, pesquisa interna, analise da atividade, analise do local etc.
Para tratar os riscos, ou seja, programar o controle operacional deverão priorizar as ações da seguinte forma:
Ações para eliminar o risco.
Ações para reduzir a probabilidade.
Ações para reduzir as consequências.
Ações para transferir o risco.
O que a norma ISO 21101 diz:
6.1.2 Processo de gestão de riscos de turismo de aventura
A organização deve estabelecer e implementar um processo de gestão de riscos sistemático para
suas atividades de turismo de aventura.
O processo de gestão de riscos deve estabelecer o contexto das atividades, avaliar os riscos, abordar
os riscos e deve ser documentado.
O processo de gestão de riscos deve ser parte integrante do sistema de gestão da segurança
do turismo de aventura da organização.
Ver Anexo A para detalhes adicionais.
A.1 Geral
Este Anexo é relativo a 6.1.2, que destaca três etapas no processo de gestão de riscos em turismo de
aventura:
a) estabelecimento do contexto;
b) processo de avaliação de risco;
c) tratamento de risco.
A.2 Estabelecimento do contexto
A organização deve estabelecer o contexto de cada atividade de turismo de aventura.
O contexto deve ser estabelecido pela determinação dos objetivos, escopo e parâmetros da gestão
de riscos de cada atividade.
A organização deve definir:
a) a atividade de turismo de aventura;
b) o escopo da atividade, como localizações, duração e todas as atividades dentro da atividade;
c) os objetivos da gestão de risco para a atividade;
d) os limites e interfaces com outras atividades ou sistemas de gestão da segurança;
e) as metodologias do processo de avaliação de risco;
f) os critérios do processo de avaliação de risco (incluindo o nível de risco aceitável) e suas
justificativas.
NOTA O estabelecimento do contexto das atividades pode incluir os riscos relativos ao transporte,
acomodação, meio ambiente, riscos médicos ou culturais.
A.3 Processo de avaliação de risco
Há três etapas para o processo de avaliação de risco.
a) Identificação de risco
A organização deve estabelecer e manter um processo sistemático e estruturado para a
identificação contínua dos riscos para suas atividades de turismo de aventura.
Os procedimentos na identificação de risco devem incluir:
—— as atividades rotineiras e não rotineiras;
—— a competência do participante;
—— as atividades supervisionadas e não supervisionadas, e os locais da atividade;
—— as atividades de todo o pessoal (incluindo subcontratados, participantes e visitantes) que tem
acesso aos locais de trabalho e das atividades de turismo de aventura;
—— as instalações, vestuário e equipamentos utilizados nas atividades de turismo de aventura
fornecidos pela organização, participantes e outras partes.
—— A metodologia de identificação de risco deve:
—— envolver os líderes e outras partes interessadas;
—— ser consistente com a experiência operacional;
—— seguir práticas atuais, aceitas para turismo de aventura.
b) Análise de risco
A organização deve analisar o risco considerando as causas e as fontes de risco, suas
consequências positivas e negativas, e a probabilidade dessas consequências ocorrerem.
Os controles existentes e sua eficácia devem ser levados em consideração.
c) Avaliação de risco
A organização deve avaliar os riscos em relação aos critérios do processo de avaliação de riscos
e identificar aqueles que requerem tratamento.
A.4 Tratamento de risco
A organização deve estabelecer, implementar e manter um processo de tratamento de risco.
A organização deve identificar as responsabilidades, prazos, resultados esperados, recursos, medidas
de desempenho e processos de análise crítica para tratamento de risco.
NOTA Para informações adicionais sobre os processos da gestão de risco, ver ABNT NBR ISO 31000.
O intuito da ABNT NBR ISO 31000 é harmonizar os processos de gestão de riscos em normas existentes
e futuras. Ela fornece uma abordagem comum para apoio a normas que lidam com riscos ou setores
específicos, e não substitui estas normas
