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ARVORISMO, TIROLESAS, ESCALADA, RAPEL, CANIONISMO

Somos uma empresa especializada em prestação de serviços de gerenciamento do sistema de gestão da segurança ABNT NBR 21101-2014, construções e manutenção em atividades de aventura. Executamos obras desde a fundação ao acabamento. Serviços de manutenção em tirolesas, arvorismo, paredes de escalada e em buffet. Adequamos sua atividade com as normas técnicas em vigor.

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quarta-feira, 6 de março de 2019

ISO 21101 requisitos: 5.1 – Liderança e Comprometimento

Texto adaptado de Guilherme Alonço  link: ISO 9001 requisitos: 5.1 – Liderança e Comprometimento para a ISO 21101- Arilson Silva



 ABNT-ISO 21101-2014 requisitos: 5.1 – Liderança e Comprometimento

No texto de hoje é sobre o requisito 5.1 – Liderança e Comprometimento.


Analisaremos cada característica deste item para entendermos o papel da liderança e como ela precisa se comprometer com o SGS.

Na ABNT ISO 21101-2014 quando o assunto é liderança, a Alta Direção é a primeira a ser citada. Com isso, os gestores e diretores são os principais responsáveis por manter o SGS adequado para realidade da sua organização.
Logo no início do requisito 5.1, diz:

“A Alta Direção deve demonstrar liderança e comprometimento com relação ao sistema de gestão da segurança....”

Este requisito deixa claro um conceito importante: Liderança não é imposta, por outro lado ela é percebida!
Por mais que a Alta Direção indique, em alguns momentos, alguém do topo de uma companhia, a liderança precisa ser demonstrada e percebida por quem a recebe.

“Demonstrar liderança”, não está relacionado com a personalidade de uma pessoa. Muitos acreditam que o líder é alguém carismático, alegre e entusiasmado. Claro que estas características são legais e transformam o ambiente, entretanto não é isso que a norma diz quando fala sobre liderança.

Liderança diz respeito ao comprometimento que existe em relação ao SGS da organização. Desta forma, a Alta Direção deve ser a primeira a vestir a camisa para garantir os resultados pretendidos com os produtos, serviços e processos da organização.

Neste ponto, surge o questionamento: Como a alta direção pode demonstrar sua liderança? Para isto, o requisito 5.1 nos fornece diversas responsabilidades que se seguidas claramente são constatações de que a Alta direção está comprometida com o SGS.

A) O processo de assegurar que a política e objetivos da segurança sejam estabelecidos também é uma atribuição da alta direção.
Assegurar que os objetivos e a política da organização sejam estabelecidos na prática, com efetividade e não apenas de uma maneira teórica, com textos bonitos e bem escritos, mas sem um real alinhamento com as estratégias da organização;

Tanto a política quanto os objetivos precisam estar alinhados com o contexto e direcionamento estratégico da organização. Nada melhor que a alta direção para acompanhar e estar presente neste momento.
Todas orientações e compromissos descritos na política, em primeiro lugar, necessitam ser endossados pelos líderes da organização. Não adianta fazer uma política da segurança apenas para o processo de auditoria, pelo contrário o que foi descrito deve ser encarado como um norte para todo o SGS.

B) Integração dos requisitos do sistema de gestão da segurança.

Assegurar que todos os requisitos do sistema de gestão de segurança tenham uma integração com os processos de negócio da organização, ou seja, não cometer o erro comum de posicionar o sistema de gestão de segurança como um “apêndice” ou como uma espécie de “departamento” da organização. O sistema de gestão de segurança precisa ser entendido como a própria organização, fazendo parte integrante de todos os processos de negócio, sejam operacionais ou administrativos;

Por isso, sem o envolvimento da Alta Direção na implementação dos requisitos, a empresa corre o risco de tornar o SGS em um “SGS Frankenstein”.

O “SGS Frankenstein” é aquele que nada na organização faz sentido. A política da qualidade não está alinhada com os propósitos da organização, os processos não estão integrados corretamente, os procedimentos adotados não possuem relação com a realidade, enfim nada faz sentido.

Os líderes conseguem ter uma visão de toda organização e seus processos, portanto a participação deles na integração dos requisitos é mais do que necessária.

C) Recursos Necessários

Os líderes são incumbidos de assegurar quais são os recursos para que os processos consigam alcançar os resultados pretendidos. A falta de um material ou um equipamento quebrado, por exemplo, representa um risco para a entrega de um produto ou atividade;

Assegurar os recursos necessários à implementação e manutenção do sistema de gestão de segurança, sejam eles financeiros, humanos, tecnológicos ou de equipamentos;

 
D) Comunicação

Comunicação é a chave do relacionamento entre a alta direção e os outros agentes da organização. Por vezes, os colaboradores podem achar que este “negócio de ISO” ou este “tal de SGS” não faz sentido nenhum. Talvez o problema consista na falta de comunicação.
“comunicar sempre sobre a importância de um sistema de gestão de segurança eficaz e conforme a Norma;”

Os gestores precisam estabelecer um link direto entre todos os envolvidos no SGS, sejam eles internos ou externos. A comunicação é o principal meio para desmistificar o papel da ISO 21101 e, consequentemente construir uma relação de confiança sem os ruídos que atrapalham a manutenção do sistema de gestão da segurança da sua empresa.

Existem empresas que treinam constantemente seus funcionários, desenvolvem e-mails específicos para falar da importância do SGS, realizam reuniões. Enfim, existem diversas ferramentas que podem ser adotadas pelos líderes para comunicarem constantemente sobre a relevância de um SGS eficaz.

E) Resultados pretendidos

Algo que ficou claro na ISO 21101 é o resultado. Empresas são movidas por resultados, sendo assim não faria sentido nenhum ter um sistema de gestão implementado que não esteja gerando frutos.
“assegurar que o sistema de gestão de segurança alcance os resultados pretendidos; “

Existem diversos resultados que são esperados em todos os níveis da organização, desde os resultados da operação assim como o nível de satisfação do cliente com os produtos e serviços da empresa.

Organizações que constantemente alcançam os resultados pretendidos tendem a perdurar seu sucesso por um longo período tempo, isto é o que denominamos de sucesso sustentado. Logo, líderes demonstram seu comprometimento quando conhecem os interesses econômico-financeiros da organização, entendem as expectativas das partes interessadas, dos clientes/consumidores, dos provedores externos e entre outros agentes, pois sabem que caso estas expectativas sejam frustradas os resultados também serão afetados.

F) Engajar, dirigir e apoiar pessoas

O engajamento dos colaboradores está totalmente ligado a unidade de propósito estabelecida pela organização. Líderes de todos os níveis devem possuir a mesma linguagem quanto a direção que a organização está seguindo.
 orientar seu pessoal para que contribuam com um sistema de gestão de segurança eficaz;

Pessoas se engajam em causas que elas acreditam seja na sociedade ou na sua organização. Desta forma, deixe claro que todo esforço é para um bem maior e comum a todos.

G) Promover melhorias

Líderes, em sua grande maioria, são dotados de uma capacidade denominada: visão sistêmica. Está característica traz consigo a habilidade de entender a organização como um todo, principalmente do ponto de vista processual. Portanto, quem melhor para promover melhorias do que os líderes?

Oportunidades para melhorar a organização surgem a todo momento e a alta direção demonstra seu comprometimento a partir do momento que identifica e propõe algo com o objetivo de alcançar novos resultados.

H) Apoiar outros agentes da organização;

Ainda que no início do requisito há uma chamada para o papel da Alta direção, eles não são os únicos responsáveis por alcançar os objetivos com a implementação.


O gestor de marketing precisa entender como seu processo afeta a imagem da organização quanto a segurança. O faxineiro precisa entender como sua prestação de serviço afeta a segurança e qualidade do ambiente da organização.

Gestor financeiro necessita entender como a manutenção de um fluxo de caixa saudável interfere diretamente na qualidade e segurança. Enfim, todos necessitam enxergar como suas atribuições estão diretamente ligadas à segurança da organização.




terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Como definir o escopo do Sistema da Segurança


Como definir o escopo do Sistema da Segurança de forma eficiente?

Bem, para definir de forma eficiente o Escopo do Sistema de Gestão da Segurança de sua agência, primeiramente, é necessário entender o que é o escopo.

“O escopo é o documento que irá detalhar o propósito daquilo que se pretende fazer, qual será sua abrangência”.


• Quais os produtos que serão contemplados;
• A que atividades de turismo de aventura estão associados;
• Qual o local onde cada atividade acontece;
• Quais as partes interessadas nesse processo.

Em todos esses itens, o escopo é um documento fundamentalmente necessário para o processo de implantação e certificação do sistema. É no escopo que será definido os limites do sistema de gestão.
Tudo que constar no escopo deverá ter a aplicabilidade dos requisitos exigidos na norma e ser submetido à auditoria ABNT ISO 21101-2014.
O que é preciso saber para definir o escopo do Sistema de Gestão de segurança ABNT ISO 21101-2014?

A definição do escopo está descrita na secção 4 da norma certificadora ABNT ISO 21101-2014. Nesta sessão, a norma trata sobre “O Contexto da Organização”. Segundo a ISO -21101:2014, no contexto da organização devem ser levados em conta com quatro elementos, descritivos nos seguintes tópicos:

4.1 Entendendo a organização e seu contexto;
4.2 Entendendo as necessidades e expectativas das partes;
4.3 Determinar o escopo do Sistema de Gestão da Segurança do Turismo de aventura;
4.4 Sistema de gestão da segurança do turismo de aventura.

Para esse escopo, a norma orienta que a organização deve determinar os limites e aplicabilidade do SGS. Deve também estabelecer o seu alcance, e considerar os seguintes elementos:

Questões externas e internas referidas em 4.1;
Requisitos das partes interessadas pertinentes referidos em 4.2;
Portanto, para estabelecer o escopo do SGS, antes de tudo, é necessário ter claro todo o contexto de organização da sua agência.

Por exigência da ISO 21101-2014, o escopo é um documento deve ser mantido como informação documentada.

Alguns exemplos e propor um passo a passo que vai facilitar bastante a sua vida.

Mãos à obra!

Tenha em mente que seu escopo deverá descrever de forma simplificada a sua agência.
Assim, para descrevê-lo, é possível se orientar por algumas perguntas que, por si só, definem quem ela é no mercado. Veja só:

Onde minha agência está localizada?
Quais os produtos/serviços são vendidos pela minha agência?
Em qual mercado (local físico e locais de operação) minha agência atua.
Para quem eu vendo e quem me vende?
Quais os processos da minha empresa e das atividades?

Ao responder essas perguntas, você estará formalizando informações importantes sobre o funcionamento do seu SGS, se orientando e orientando seu Sistema de Gestão da Segurança para os resultados que você espera. E isso acontece porque esses aspectos tanto afetam seu SGS quanto são afetados por ele. Exemplo pratico

1 – Onde minha agência está localizada?
Brotas, SP.

Aqui consta o local físico em que minha agência está sediada. Neste caso, usei a cidade onde residimos como exemplo.

2 – Quais os produtos/serviços são vendidos pela minha agência?
Vendemos e operamos as atividades de tirolesa e Rafinha. Com os seguintes produtos Rafinha do rio Jacaré e a Tirolesa Vai que vai.

Aqui descrevi os produtos comercializados pela minha agência, aquilo que operamos com o intuito de vender aos nossos clientes.

3 – Em qual mercado local operamos as atividades minha agência atua.
Na zona rural de Brotas-SP. Rio Jacaré Pipira e Fazenda Vai que vai.

Aqui descrevi qual o mercado em que atuo, ou seja, onde minha agência vende e opera.

4 – Para quem eu vendo e quem me vende?
Vendas para Turistas em geral. Quem me vende hotéis, pousadas, sitio turísticos e outras agências.

Descrevi aqui o tipo de clientes que quero atender.

5 – Quais os processos da minha empresa e das atividades e partes interessadas?
Empresa: Operação; Atendimento; Vendas; Marketing; Logística; Gestão de Pessoas; Financeiro.

Operação:  Condutores; preparação da atividade, transporte, treinamento, operação e finalização da atividade.

Local de operação e partes interessadas: Proprietários das áreas privadas onde atuamos e poder público do Município.(prefeitura, corpo de bombeiro, associações etc)

Descrevi aqui os processos  e partes interessada que podem impactam o SGS da minha agência.
Essa e base do nosso escopo. Repare que citamos os fatores internos (quais produtos comercializamos e nossos processos) e levamos em consideração o mercado externo, delimitando onde especificamente atuamos e quem são nossos clientes. Agora é só juntar isso em uma sentença curta, de fácil entendimento. Dessa forma:

A Adventure Brasil SGS é uma Agência de Turismo de Aventura, situado em Brotas-SP que opera as seguintes atividades e produto na cidade de Brotas-SP.
Atividade Rafinha.
Produto: Rafinha Jacaré Pipira
Atividade Tirolesa.
Produto: Tirolesa Vai que vai
Os processos do SGS e partes interessadas são: Atendimento ao cliente, Financeiro, Gestão de Pessoas, Logística, Marketing, Operação, Vendas, Proprietários das áreas privadas onde atuamos e poder público do Município.

Vejamos o exemplo abaixo, em que temos uma atividade de turismo de aventura e três produtos:

A Adventure Brasil SGS é uma Agência de Turismo de Aventura, situado em Brotas-SP que opera as seguintes atividade e produto na cidade de Brotas-SP.
• Atividade: Caminhada
• Produtos: Trilha da Cachoeira do Véu de Noiva, Trilha da Mata Verde e Trilha da Coruja.
Os processos do SGS e partes interessadas são: Atendimento ao cliente, Financeiro, Gestão de Pessoas, Logística, Marketing, Operação, Vendas, Proprietários das áreas privadas onde atuamos e poder público do Município.

No próximo exemplo, por outro lado, temos um produto e três atividades de turismo de aventura:

A Adventure Brasil SGS é uma Agência de Turismo de Aventura, situado em Brotas-SP que opera as seguintes atividades e produto na cidade de Brotas-SP.
• Produto: Dia de aventura no Parque do Mirante
• Atividades: Caminhada, Rapel e Observação da Vida Silvestre
Os processos do SGS e partes interessadas são: Atendimento ao cliente, Financeiro, Gestão de Pessoas, Logística, Marketing, Operação, Vendas, Proprietários das áreas privadas onde atuamos e poder público do Município.

Ao serem definidos os produtos, as atividades e os locais onde serão realizadas as operações, é preciso definir no escopo do sistema de gestão de segurança a abrangência da gestão de risco. Ou seja, em que momento a gestão da segurança deve começar e em que momento ela terminará. Um determinado produto de turismo de aventura pode ter início na casa do participante, no momento em que ele entra em um transporte da organização para se deslocar ao local da atividade propriamente dita.

Em outro exemplo, a gestão da segurança tem início apenas na base de um paredão rochoso, onde o participante foi por conta própria e somente a partir deste momento passará a integrar os processos e procedimentos do sistema de gestão de segurança. Tudo dependerá das características dos produtos e atividades de turismo de aventura.

ABNT ISO 21101-2014 promoveu mudanças muito pertinentes da versão ABNT 15331 e, com certeza, a forma de definir o escopo foi uma delas. Essa mudança surgiu para garantir que a certificação não seja mais um papel no hall de documentos da agência, mais um certificado na parede da diretoria. Essa mudança surgiu para garantir que, cada vez mais, as organizações vivam a Segurança como um todo!

Os itens “4.1 Entendendo a organização e seu contexto” e “4.2 Entendendo as necessidades e expectativas de partes interessadas” são praticamente indissolúveis ao item “4.3 Determinando o escopo do sistema de gestão da segurança”, antes de definir o seu escopo, sugiro que você leia o artigo “ISO -21101:2014:Entendendo o Contexto da Organização”.

Autor: Arilson Olindo da Silva



  1. Referências e leituras:
  2. Luiz Guilherme Arruda - https://www.consultoriaiso.org/author/garruda/
  3. http://www.logfacilba.com.br/iso/iso2015_versao_completa.pdf
  4. https://blogdaqualidade.com.br/- Davidson Ramos
  5. GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO TURISMO DE AVENTURA – SISTEMA DE GESTÃO DA SEGURANÇA











SERVIÇOS QUE REALIZAMOS

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  1. Acompanhamento mensal com contrato anual ( monitoramento do completo do SGS com entrega de relatórios e uso de aplicativo de controle do SGS, duas visitas no local se haver necessidade serviço online).
  2. Acompanhamento de auditoria de certificação e manutenção;
  3. Reunião de Analise critica do sistema ;
  4. Treinamento de Gestores SGS ;
  5. Treinamento de condutor Aguas Brancas, técnicas Verticais e quadriciclos ;
  6. Consultoria online ;
  7. Manutenção em atividades de aventura;
  8. Manutenção em equipamentos de aventura;
  9. Construção e projetos de aventura;
  10. Treinamento empresarial outdoor;
  11. Auditoria Internas;
  12. Cursos;
  13. Operações das Atividades;



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